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Com a saída do professor Paulo Rômulo de Oliveira Frota da UNESC, o Grupo de Pesquisa passa a ter esta nova configuração.

segunda-feira, novembro 08, 2010

II CONGRESSO INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO

B83 - Avaliação processual e suas implicações para o ensino



Robinalva Borges Ferreira - rfe@unesc.net
Paulo Rômulo de Oliveira Frota - prf@unesc.net

Unesc - Universidade do Extremo Sul Catarinense

Resumo

O campo estabelecido para o presente estudo foi a avaliação processual realizada por professores da Unidade Acadêmica de Ciências Sociais Aplicadas (UNA CSA) da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), uma universidade comunitária situada em Criciúma (SC). Os pressupostos do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) apontavam para uma avaliação processual, cuja implementação ocorreu no segundo semestre de 2007. O sistema avaliativo deixa de ser pontual e classificatório, adotando uma postura de acompanhamento mais individualizado do acadêmico. A função principal da avaliação processual é aprimorar o processo de aprendizagem e ampliar a probabilidade de que todos os estudantes aprendam. Com o objetivo de analisar como os professores internalizam o conceito de avaliação processual e suas relações com o ensino e a aprendizagem, montamos um estudo de caso, utilizando como instrumento de coleta de dados a entrevista, com uma amostra de dez professores da UNA CSA. A análise sofreu os procedimentos de análise do conteúdo, de Bardin (2006). Como resultados principais, podemos apontar: Os conceitos de avaliação processual apresentados pela amostra não demonstram conter os atributos necessários para que sejam classificados como conceitos científicos, não permitindo, portanto, que os docentes externassem o conceito. As funções da avaliação foram as seguintes: de medida, de obrigatoriedade da lei e de acompanhamento do processo. Também aponta a autoavaliação como um elemento importante do processo avaliativo. Vários instrumentos avaliativos são utilizados, sendo a prova escrita e individual a preferida. Dois conceitos de ensinar foram apresentados, um referente à transmissão do conhecimento e outro à mediação do conhecimento. Três conceitos de aprender foram citados: retenção do conhecimento, apropriação do conhecimento e aprender e ensinar como processos inseparáveis, concordantes com a conceituação anterior. E ainda, para a metade dos professores a formação continuada dos docentes da instituição não foi suficiente para a elaboração do conceito de avaliação processual.

Palavras-chave: avaliação processual, conceitos, educação superior.

II CONGRESSO INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE DO MINHO/PORTUGAL– 4 A 6/11/2010


Avaliação do professor – revisitando os clássicos em busca de uma solução mediada.
 Maristela Gonçalves Giassi
Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC
Paulo Rômulo de Oliveira Frota
 Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC

Resumo

 A avaliação do rendimento docente sempre foi um ponto de discórdia entre professores e estudantes. Embora seja farta a discussão acerca deste tema, ela, todavia ainda não responde a contento a questão. Neste trabalho são retomados os clássicos da avaliação para uma releitura, utilizando um modelo que compara a avaliação do docente feita pelo aluno e a auto-avaliação feita pelo docente, buscando uma saída dialogada para o impasse acerca da eficiência e qualidade do ensino efetuado pelos professores de Ciências Naturais do ensino médio. Este estudo tem por objetivo comparar a avaliação do professor realizada pelo aluno e a própria auto-avaliação, analisando coincidências e divergências nos julgamentos emitidos por cada um deles. A amostra constou de 10 professores de Ciências e 100 de seus alunos, de uma das séries do Ensino Médio da rede pública de ensino. O pesquisador e os 10 docentes criaram uma lista de comportamentos evidenciados em sala de aula para compor o instrumento de avaliação e submeteu-se, com uma escala Likert ao escrutínio de professores e alunos. Foram apurados, de comum acordo os 6 itens mais citados (Responsabilidade do docente; Justiça nas avaliações; Clareza na condução do conteúdo, Criatividade/incentivo docente, Domínio de conteúdo, Relação do conteúdo com o cotidiano) e seus valores transformados em escores e grafados para comparação. Os resultados indicaram que os professores não se percebem do mesmo modo que os alunos, havendo uma tendência de supervalorização do conhecimento docente.Almeja-se que a continuidade de estudos possam subsidiar uma alternativa para a avaliação docente e, portanto, sugere-se investir mais nesse tema nos cursos de formação inicial e continuada de professores. Espera-se com isso Contribuir para aproximar ambos os segmentos e minimizar os conflitos docente-discente em sala de aula.

Palavras-chave: educação, avaliação, avaliação docente.