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O GP

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Com a saída do professor Paulo Rômulo de Oliveira Frota da UNESC, o Grupo de Pesquisa passa a ter esta nova configuração.

sexta-feira, outubro 22, 2010

SEMANA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA /UNESC

A atividade de Extensão é o principal elo entre a Universidade e a Sociedade, dessa forma a UNESC socializa os resultados decorrentes do Ensino, Pesquisa e Extensão em eventos acadêmicos. Entre os dias 18 a 22 de outubro/2010, aconteceu a I Semana de Ciência & Tecnologia da Unesc com o tema "ÉTICA: Princípios no Entorno da Produção, Veiculação e Disseminação do Conhecimento", com o objetivo de enfatizar a visão estratégica de desenvolvimento com base em uma ação institucional e sistêmica do conjunto de atividades de pesquisa e extensão desenvolvidas pela Universidade.
Nosso grupo de pesquisa “GP Produção do Conhecimento no Paradigma Histórico-Cultural” se fez presente no evento, principalmente durante todo o dia de 21 de outubro, na Exposição dos Grupos de Pesquisa e dos Projetos de Extensão no Centro de Eventos (ginásio) da Unesc. Na oportunidade o grupo expôs o objetivo de pesquisa, nove dos diversos trabalhos apresentados em eventos em cidades do Brasil e até do exterior. Também foram distribuidos folders com informações sobre o GP, e divulgação do blog.



O evento reuniu 51 expositores, nas mais diversas áreas de pesquisa. Muitas pessoas vieram visitar os standes. Podemos destacar a presença ilustre do Reitor da Universidade Dr. Gildo Volpato, e também do Prof. Ms. Roberto Recart Dos Santos, Prof. Dr. Birgit Harter Marques, entre outros.
Ao final da I Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc, a comunidade pode prestigiar um concerto de Música Popular Brasileira, com a Banda do 28º GAC. A apresentação artística aconteceu no Auditório Ruy Hülse, na última noite do evento (22/10), com promoção do Setor de Arte e Cultura.


quarta-feira, outubro 20, 2010

ANÁLISE DA QUALIDADE AMBIENTAL: UMA LEITURA INTERDISCIPLINAR, UM DESAFIO PARA O EDUCADOR

Maria de Lourdes Milanez Goularte

Universidade do Extremo Sul Catarinense


Resumo: A qualidade ambiental em uma escola se constituiu no problema principal da pesquisa relacionada com uma proposta interdisciplinar que pressupôs a interrelação de saberes e o compromisso em educar para uma vida mais saudável. Questiona os referencias e indicadores de qualidade de vida para que se possa desenvolver a proposta com um grupo de professores e alunos numa escola pública. Questiona também os livros descontextualizados, a relação entre a realidade vivenciada e os indicadores de qualidade de vida. Relaciona as ações de cada ator social no desempenho de seu papel como cidadão buscando nos referenciais de geógrafos o entendimento das inúmeras questões ambientais que não pode ficar restrito à forma tradicional de aquisição de conhecimento, fragmentada e descontextualizada. Busca a abordagem interdisciplinar em educadores, para que as diferentes áreas do conhecimento possam constituir com uma nova forma de aprender, de pensar e agir na realidade. O ensinar e educar que se pretende concretiza-se pelo diálogo a ser estabelecido entre os envolvidos, num espaço que não se limita à escola ou à família, mas que abrange todas as relações que se estabelecem no ato de convivência. Um educador que assuma a qualidade de vida como uma meta a ser desenvolvida na sua prática pedagógica e a pedagogia do diálogo para levantar questões e tratá-las dentro de sua especificidade, não esquecendo do diálogo com seus pares para a análise da qualidade ambiental. E, nesta qualidade se insere os indicadores de qualidade de vida que serão detectados pelos professores junto com seus alunos de uma escola pública de ensino fundamental. Esses indicadores servirão como desafio para desempenhar suas funções dentro da proposta estabelecida e percebam a escola como um ambiente e ao mesmo tempo como um processo dinâmico no qual a cooperação a ser estabelecida possibilite o enriquecimento mútuo entre os vários saberes.

Palavras Chaves: Qualidade de vida. Interdisciplinaridade. Diálogo.

Uma escola: suas memórias e contribuições

CONCEITOS DE ENSINO INTERNALIZADOS PELOS LICENCIANDOS DE FISICA

PROCESSO DE INTERNALIZAÇÃO DA FUNÇÃO DOCENTE:

segunda-feira, outubro 04, 2010

IV Colóquio de Educação Ambiental - Balneário Camburiú/SC 23 a 26/09/2010

AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA E.E.B. CORONEL MARCOS ROVARIS

SILVA, L. O. ; OLIVEIRA, M. M. ; FROTA P. R. O.

Mestrado em Educação - UNESC - Criciúma/SC



Linha Temática: Formação em Educação Ambiental formal e não formal; Educação Ambiental em comunidades e movimentos sociais.

Palavras chave: Educação, Ensino de Ciências; Qualidade de Vida;

RESUMO

INTRODUÇÃO - A iniciativa de produções sobre educação ambiental, principalmente nas escolas, nasce da necessidade de reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto real marcado pela degradação permanente do meio ambiente e do seu ecossistema. Assim, essa realidade ambiental configura-se crescentemente envolvendo o universo educativo, potencializando o engajamento dos diversos sistemas de conhecimento e a capacitação de profissionais numa perspectiva interdisciplinar. Teixeira, no entanto, diz que percebeu que [...] Educação Ambiental (EA) é muito mais do que trabalhar Ecologia, Biologia ou enfocar apenas “catástrofes” ambientais pré-determinadas. Questões sociais, políticas, culturais, econômicas e pessoais fazem parte, ou pelos menos seria coerente se fizessem, do “currículo” da EA. (TEIXEIRA, 2000, p 71). Nesse sentido, a produção de conhecimento deve necessariamente contemplar as inter-relações do meio natural com o social, incluindo projetos que desenvolvam consciência ambiental e hábitos ambientalmente corretos, garantindo assim a qualidade de vida e consequentemente a saúde da população. Com o propósito de conhecer a realidade geral da escola e do ensino de ciências, considerando aspectos relevantes sobre educação ambiental e educação para saúde, foi realizada uma pesquisa com 51 alunos de faixa etária entre 11 a 13 anos, da 5ª e 6ª série do ensino fundamental da Escola Estadual de Ensino Básico Coronel Marcos Rovaris, localizada no bairro Pinheirinho, do município de Criciúma/SC, quanto aos seus conhecimentos sobre os assuntos de Educação Ambiental: educação para a saúde e qualidade de vida. A maioria dos alunos era de família carente e na maior parte do tempo ficavam longe de casa. Dessa foram, outros objetivos também foram destacados, entre eles: identificar os conceitos dos alunos quanto ao meio ambiente e educação ambiental; quais as sugestões dos alunos quanto à melhor maneira de compreensão nas aulas de ciências; quais as dificuldades encontradas pelos alunos e professores no ambiente escolar; e quais a infra-estrutura da escola e os recursos tecnológicos por ela disponíveis; avaliar as concepções de saúde e higiene pelos alunos. MATERIAIS E MÉTODOS – Este estudo tem como modelo uma pesquisa participante – modalidade de pesquisa ação que se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas. Da interação entre pesquisadores e os alunos resultou um rol de problemas a serem pesquisados e das soluções a serem encaminhadas como forma de ação concreta, dentre elas: amostras de cartazes conscientizantes elaborados, montagem e apresentação de teatro de fantoches, medida da qualidade da água potável da escola, com o intuito de provocar no grupo de alunos formas intervencionais de motivação da Educação ambiental na escola. Como instrumento de para coleta de dados, foram feitas reuniões do grupo para a coleta dos problemas e sugestões, sendo que, as informações foram sistematizadas e analisadas para posterior utilização. Nas reuniões do grupo, inicialmente observou-se pouco interesse e participação por parte dos alunos, mas a partir dos trabalhos pode-se perceber o interesse e empolgação surgindo gradativamente. Por serem carentes apresentaram-se muito apegados aos pesquisadores e percebeu-se que precisavam de carinho como um estímulo a sua inteligência para sentirem-se motivados. Esse interesse em motivá-los algumas vezes passa desapercebido por parte dos professores e da própria instituição escolar, que por força do hábito esquece por vezes da história de vida do aluno. Em relação a isso, KOHLRAUSCH, (1997, p 64) explica que “[...] existe uma estratégia, não percebo nada, que é aquela onde o aluno declara-se incompetente e incapaz perante o trabalho a fazer”. RESULTADOS E DISCUSSÕES - Por meio dos questionários, observou-se uma falta de conhecimento em relação ao tema, sendo que percebeu-se na maioria dos alunos, constrangimento e semelhanças nas respostas. Na questão sobre saúde os alunos destacaram que para ser saudável necessitamos de alimentação sadia, exercícios físicos e felicidade. Quando perguntamos sobre quais as ações mais prejudiciais à saúde, foram destacados, a drogas (álcool, cigarro e drogas ilícitas), a automedicação e as dietas não acompanhadas por um especialista, aliado ao nervosismo (stress). Nas questões relacionadas ao meio ambiente os alunos envolvidos no projeto demonstraram preocupação e citaram maneiras de diminuir os problemas ambientais, mais de forma simples, como a coleta seletiva, e preservação do meio ambiente em vários aspectos. Considerando as respostas dos alunos, entendemos que é necessário capacitá-los na questão de qualidade de vida, ampliando seus conhecimentos quanto à saúde e educação ambiental. KOHLRAUSCH (1997, p 78) discorre que “[...] os conceitos previstos foram abordados de forma interativa, sempre partindo de situações problema, para então construir as explicações teóricas”. Dessa forma, iniciaram-se as ações do projeto, sendo que inicialmente foi fornecido aos alunos papel pardo e lápis de cor para que demonstrassem através de desenhos o que sabiam sobre o tema qualidade de vida. Segundo OLIVEIRA (1997, p11) “[..] cada aluno é constituído por sua cultura, por suas experiências – relacionadas à sua maneira de perceber, vivenciar e interpretar o mundo que conhece”. Em seguida, cada aluno colou aleatoriamente em uma “Pirâmide Alimentar” os alimentos em ordem de importância nutricional. Após foi preparado um “piquenique” com alimentos naturais e saudáveis com a finalidade de enfatizarmos a importância da dieta alimentar e hábitos de alimentação saudáveis. Foi apresentado aos alunos, também, uma peça teatral de fantoches, com uma história criada exclusivamente para este projeto e alusiva ao tema Higiene Pessoal. Ao tratar de cuidados com o meio ambiente, procurou-se destacar a qualidade da água, visto que esta é uma das maiores fontes disseminadoras de doenças que podem acometer o ser humano. Assim, por meio de experimentos simples, como o da cultura de bactérias, os alunos puderam observar os processos químicos e físicos de purificação das águas, realizaram testes qualitativos da qualidade da água e ter uma noção de como isto funciona em uma estação de tratamento de águas. Durante todo o projeto, os alunos receberam orientações sobre os benefícios do esporte e de uma vida saudável, regrada por bons hábitos e exercícios físicos para evitar além da obesidade o sedentarismo. Finalizando as atividades foi realizada uma gincana com toda a escola priorizado assuntos gerais de qualidade de vida e educação ambiental para os resultados do projeto. Percebemos ao finalizar esta etapa que os alunos tinham muito potencial de crescimento em relação aos temas abordados, mas, precisa ser garimpado e muito bem lapidado para que isso tudo se mostre em resultados positivos, do contrário, restam as cenas que por vezes vimos de meninas e meninos ali presos por terem que estar ali, sem ânimo algum para participarem ativamente em propostas como estas. Finalizando-se chegou-se ao consenso que, educar não é somente o ato de repassar conhecimentos, é saber traduzir os conhecimentos para a linguagem dos alunos e também partilhar um pouco do lado afetivo do ser humano, conseguindo com isso a compreensão e o respeito de quem quer ser respeitado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - KOHLRAUSCH, Adriana Barzotti. Aprendiz de professora I: observando aulas de Biologia. In: OLIVEIRA, Daisy Lara de (org). Ciências nas salas de aula. Porto Alegre: Mediação, 1997; KOHLRAUSCH, Adriana Barzotti. Aprendiz de professora II: experiências em sala de aula. In: OLIVEIRA, Daisy Lara de (org). Ciências nas salas de aula. Porto Alegre: Mediação, 1997; OLIVEIRA, Daisy Lara de. Considerações sobre o ensino de Ciências. In: OLIVEIRA, Daisy Lara de. (Org). Ciências nas salas de aula. Porto Alegre: Mediação, 1997; OLIVEIRA, Daisy Lara de (org). Repensando o ensino de ciências a partir de novas histórias da ciência. In: OLIVEIRA, Daisy Lara de. (Org). Ciências nas salas de aula. Porto Alegre: Mediação, 1997; TEIXEIRA, Eduardo Cardos. Problematizando a educação ambiental. In: SANTOS, Luis Henrique Sacchi dos. (org). Biologia dentro e fora da escola. Porto Alegre: UFGS, 2000.

I CICPG _ Florianópolis/SC 13 a 16/09/2010

O grupo de pesquisa do GP Produção de conhecimento no Paradigma Histórico-Cultural, participou do I CICPG _ Florianópolis/SC 13 a 16/09/2010 promovido pela UDESC, realizado no Centro de Convenções em Florianópolis/SC, com apresentação de trabalhos realizados durante as pesquisas, sendo que foram expostos em forma de banner. Participaram ativamente neste evento: Prof. Ms. Miriam da Conceição Martins, Prof. Dr. Paulo Romulo de Oliveira Frota, a aluna Luciane de Oliveira Silva e as acadêmicas Paula F. Variza e Cristini Canever.

Em geral, foi um evento muito produtivo, onde tivemos a oportunidade de conhecer muitos trabalhos desenvolvidos pelas universidades da região sul do país.